A reunião mensal do Centro Comunitário de Segurança de Joinville, entidade que agrega empresas e órgãos de segurança e emergência das três esferas de governo, foi realizada nesta quinta (20) na nova sede do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ).
O anfitrião, o comandante do CBVJ, Jaekel A. Souza, fez uma apresentação da estrutura de atendimento dos bombeiros, estatísticas de ocorrências e parte da história da corporação e do voluntariado. O comandante destacou o tempo de resposta das ocorrências, hoje de 8 minutos, em média, padrão idêntico ao alcançado nos países mais desenvolvidos.
A delegada regional da Polícia Civil, Tania Harada, que assumiu o comando em março deste ano, foi a palestrante do encontro. Ela apresentou o seu plano de gestão baseado na restruturação do atendimento em seis grandes complexos, valorização dos profissionais da polícia, incentivo ao trabalho voluntário de escolas de psicologia, direito e igrejas nas delegacias e humanização dos espaços.
A proposta da delegada é centrar o atendimento aos cidadãos nos complexos Norte, Sul, Leste, Oeste, Centro e de Trânsito, com a disponibilização, em cada um deles, dos serviços das polícias civil e técnica (IGP).
A meta mais ousada é ocupar os poucos mais de 5 mil metros quadrados da área da antiga Escola Estadual Conselheiro Mafra e CEI Padre Carlos, no centro da cidade (próximo ao Shopping Mueller Joinville), para instalar o Complexo da Delegacia de Trânsito.
No complexo serão ofertados os serviços do Ciretran, Bombeiro Militar, NIP, RG, Detrans, Escola Modelo e o Grupo de Apoio à Vítima de Acidente de Trânsito. Segundo a delegada Tania, os entendimentos para reforma e ocupação do espaço estão em andamento.
Caso o projeto não seja viabilizado no centro da cidade, por conta de custos de reformas, o Complexo da Delegacia de Trânsito será instalado junto ao IGP e à Central de Polícia, no bairro Boa Vista.
Centro de Segurança
O Centro Comunitário de Segurança de Joinville foi criado há 40 anos, em decorrência da série de incêndios criminosos registrados nos anos de 1977 e 78. Na época, as três maiores empresas da cidade – Fundição Tupy, Tigre e Consul – se organizaram com o propósito de monitorar os risco e organizar ações de segurança.
No decorrer os seus 40 anos, o grupo cresceu e foi integrado por boa parte das indústrias, empresas de comércio, prestadores de serviços na área da segurança, órgãos de trânsito, defesa civil, polícias militar, civil e federal, bombeiros e entidades de classe.
A entidade se reúne mensalmente para definir ações, participar de campanhas da comunidade e avaliar a situação de segurança na cidade. No biênio 2016/18 o grupo é coordenado por Edson Nascimento Borges, da Global Segurança.