O Bombeiro Mirim, o Projeto de Música, além do Museu Nacional do Bombeiro Voluntário, programas socioeducativos mantidos pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ), foram indicados pela Associação Empresarial de Joinville (Acij) para serem beneficiados pelo Fundo Social.
O projeto desenvolvido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), por meio do Sesi, foi lançado na entidade de Joinville na segunda quinzena de abril. O Fundo Social é formado por recursos oriundos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) – empresas de lucro real podem destinar até 9% do IRPJ para programas em várias áreas por meio das leis federais.
O presidente em exercício da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, disse que o potencial de Joinville é redirecionar R$ 40 milhões por ano. “No Estado, R$ 200 milhões poderiam ser revertidos em projetos sociais, no entanto apenas 30% foram usados com esse fim em 2017”, lembrou.
Os projetos mantidos pelos bombeiros voluntários de Joinville apresentados pelo executivo da Associação Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, Matheus Cadorin. Segundo ele, o principal benefício é que o dinheiro vai ficar na comunidade e será aplicado em programas relevantes. “Outra vantagem é que o doador pode acompanhar o andamento, a aplicação e os resultados”, observa.
Cadorin ressaltou ainda o quanto é gratificante a indicação da Acij para que o CBVJ faça parte da lista de entidades aptas a receber os recursos do Fundo Social. “A comunidade e a classe empresarial reconhecem e respeitam o trabalho dos Bombeiros Voluntários.”
O Bombeiro Mirim, criado em 1984, atende hoje 260 crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos e ensina prática bombeiril. O Projeto de Música, que vai completar 15 anos de retomada no segundo semestre, possui 150 integrantes – 50 deles na iniciação musical. Já o Museu Nacional do Bombeiro Voluntário, inaugurado em 1997 e que funciona anexo a Unidade Central, possui u acervo de mais de três mil peça entre documentos, fotos, objetos, trajes e veículos.
Fundo Social
O Fundo Social tem parceria com associações empresariais e busca promover a cultura do uso dos incentivos fiscais em Santa Catarina, agindo sobre as lacunas sociais das regiões e contribuindo para melhoria dos indicadores sociais dos municípios. Empresas de lucro real podem destinar até 9% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) para projetos em várias áreas por meio das leis federais.
É possível direcionar recursos para projetos nas áreas de saúde, esporte, cultura, idoso, infância e adolescência, por meio das seguintes leis federais: Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas), Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), Lei de Incentivo ao Esporte, Lei Rouanet e Lei do Audiovisual, Fundo do Idoso e Fundo da Infância e da Adolescência.
As atividades do Fundo Social já foram implantadas em Jaraguá do Sul, Chapecó, Grande Florianópolis e em Joinville.
(Com informações de MB Comunicação e EDM Logus)